Constantemente, estamos diante de prédios que chamam a atenção pela beleza, tamanho ou outras características. Pode ser um edifício na rua de casa – ou vários deles espalhados pelas cidades. Obras que por vezes nos fazem pensar: como alguém imaginou e colocou isso de pé? 

Mas se para nós é difícil entender como tudo funciona, para os arquitetos, engenheiros e construtores – profissionais responsáveis pelos projetos – o processo construtivo ficou mais fácil com o uso de uma plataforma digital conhecida como BIM (Building Information Modeling). 

Trata-se de uma metodologia que gera uma base de dados com todas as informações sobre a construção de uma obra para a criação de um projeto digital. Sendo assim, o BIM dá forma a um modelo virtual 3D do futuro empreendimento, integrando cada etapa da cadeia da construção, desde a planta, cálculos do projeto de estruturas e demais fases que são realizadas antes da obra. 

É uma verdadeira filosofia de trabalho que vem ganhando espaço como parte do processo de transformação digital que a indústria da construção vem passando. 

As empresas que já adotam a ferramenta encontraram no BIM uma rota segura para dar precisão aos projetos, ganhar produtividade e obter maior controle sobre os recursos utilizados, entre outras vantagens competitivas. 

Vamos conhecer um pouco mais sobre o BIM? 

Digitalização dos projetos 

Como falamos, o BIM integra arquitetos, engenheiros e construtores na elaboração de um modelo virtual 3D com informações para apoiar as diferentes etapas ao longo da vida útil da construção, desde a fase de criação do projeto até a manutenção ao longo dos anos. 

Sempre que se fala em BIM, a aplicação mais elementar é para a detecção precoce de possíveis aspectos que geram incertezas e divergências nos projetos.  Mas suas vantagens podem ir muito além. Com ele é possível obter contribuições para orçamentos e a previsão de materiais, para citar alguns exemplos, viabilizando a automação de processos e reduzindo custos e desperdícios. 

Também permite reunir informações relacionadas à eficiência energética do projeto, contribuindo para a sustentabilidade das edificações e para a conquista de certificações verdes.  

A eficiência do modelo BIM – capaz de elevar a produtividade e a qualidade dos projetos – vem levando um número cada vez maior de empresas a exigir o uso da ferramenta para os fornecedores participarem de processos de concorrência. Neste sentido, destaca-se o Decreto Federal 10.306, de abril de 2020, que exige o BIM de forma gradual na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia realizados pelos órgãos da administração pública. 

Para efeito prático, a primeira norma que regulamenta o uso do BIM no Brasil – ABNT NBR 15965 – facilita o uso da ferramenta e permite uma melhor compreensão para a adesão dessa tecnologia pelos players da construção civil.   

BIM: elevador como alvo 

O uso dessa importante plataforma para a indústria da construção também inclui muitas empresas do segmento. A TK Elevator, por exemplo, é pioneira no desenvolvimento de bibliotecas BIM para o segmento de elevadores. A empresa oferece aos clientes modelos tridimensionais de elevadores, escadas e esteiras rolantes. 

A primeira biblioteca BIM que a empresa colocou à disposição dos clientes, mais simplificada, foi criada para facilitar a rotina dos profissionais de arquitetura e engenharia na etapa de estudo de projeto. Para esses casos, o download dos arquivos pode ser feito diretamente no site da empresa.  

A TKE também oferece um modelo BIM mais completo e personalizado, de acordo com as especificações do projeto arquitetônico do empreendimento, entregue ao cliente durante a consultoria comercial. Assim, arquitetos e engenheiros conseguem a compatibilização do projeto arquitetônico com o projeto executivo do elevador, garantindo a máxima precisão, evitando interferências e obtendo um planejamento mais assertivo, devido a compatibilização das informações técnicas e estruturais do projeto do elevador.  

Contar com o BIM é uma parte essencial da inovação que a TKE sempre busca em prol do usuário final, como parte do processo de digitalização do setor da construção civil e, claro, passando por profissionais de arquitetura e engenharia.  

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