A mobilidade é uma das principais questões em todo e qualquer projeto de arquitetura. Mas, o desafio aumenta quando o que está em cena é um edifício com 172 metros de altura.

Como pensar na locomoção segura e eficiente em um empreendimento assim? O que os elevadores devem apresentar para darem conta do recado?

Para a área de engenharia da TK Elevator, responsável pelos elevadores do Platina 220, edifício mais alto da cidade de São Paulo, foi necessário ir além do tópico altura para cumprir o objetivo com sucesso.

Sim, foi preciso considerar outros aspectos também relevantes no projeto da Porte Engenharia e Urbanismo e que tem assinatura do escritório Königsberger Vannucchi Arquitetos, um dos mais renomados do país.

Afinal, trata-se de um prédio de torre única, com 46 andares e uso misto. Isso mesmo, o Platina 220 apresenta diferentes funcionalidades com pavimentos para apartamentos residenciais, hotel, salas comerciais, lajes corporativas e lojas no térreo.

Mas que tal conhecer agora algumas das principais curiosidades que selecionamos sobre os elevadores da TKE que atendem ao Platina 220?

1 – Torre única de uso misto

Para uma torre única com espaços para públicos diferentes, os elevadores da TKE foram projetados com o cuidado necessário para atenderem o morador, o profissional que ocupa uma sala comercial, o paciente que vai a uma consulta médica, o hóspede do hotel e até o executivo de uma grande empresa que ocupa uma das lajes corporativas.

Isso significa na prática que cada grupo de elevadores apresenta características distintas que vão desde o número de pessoas por cabina até os andares que são atendidos, tipo de máquina, acabamentos, entre outras qualidades com impacto no deslocamento das pessoas.

Ao todo são 20 elevadores, quantidade expressiva para uma única torre, mas ideal para garantir a comodidade dos passageiros e o fluxo pelos 46 andares do empreendimento.  

2 – Até o topo em menos de um minuto

Por ser o prédio mais alto da cidade, com 172 metros de altura, a velocidade é um fator importante. Por isso, os elevadores mais velozes, com 4 metros por segundo, levam apenas 42 segundos do térreo ao topo do edifício – menos de um minuto.

Falando em velocidade também cabe acrescentar que se trata de um dos diferenciais oferecidos pela TKE que, com sua experiência, detém hoje a marca do elevador mais rápido do Brasil – com 7 metros por segundo. Mais: esses equipamentos que promovem alta velocidade ainda contam com um dispositivo que evita interferências de frequência para que o passageiro, apesar da altura e velocidade, não sinta vibrações e oscilações. Esse sistema é muito comum em prédios altos.

3 – Eficiência energética

Em média, o elevador responde por 5% a 15% da energia elétrica consumida por um edifício. Por isso, buscar soluções que tenham menor impacto no consumo de energia é outro diferencial da TKE. Para o Platina 220, que tem a certificação AQUA-HQE, os elevadores funcionam como regeneradores de energia.

Essa é a lógica do sistema regenerativo, solução que devolve para o prédio parte da energia não consumida na operação do elevador. Isso acontece em dois momentos: quando o elevador sobe com metade da sua capacidade ou quando desce com acomodação superior a 50%. O resultado é uma economia de até 35% com o consumo de energia do elevador, impactando positivamente com a sustentabilidade do projeto.

4 – Elevador sem botão

No Platina 220, os passageiros chamam o elevador de forma diferente da tradicional. Ao invés de apertar o botão e esperar o elevador chegar, é preciso digitar o andar de destino em um terminal que fica próximo aos elevadores. Com essa informação, o sistema indica qual elevador estará disponível para fazer a viagem no menor tempo possível. Desta forma, as pessoas que digitarem o mesmo destino ou que vão para andares próximos serão atendidas pelo mesmo elevador, minimizando o número de paradas entre os andares. 

Tudo isso é possível em virtude do AGILE Antecipação de Chamadas, que atende os elevadores com maior fluxo de pessoas do Platina 220, justamente para evitar filas de espera e levar as pessoas ao andar de destino de forma mais rápida.

5 – Elevadores conectados à nuvem

Enquanto sobem e descem nos elevadores do Platina 220 as pessoas nem imaginam que todos os dados dessas movimentações são coletados e enviados a uma nuvem para análise em tempo real. É o que acontece com a digitalização dos processos para a gestão da manutenção dos elevadores de forma mais inteligente e eficaz. Um avanço da tecnologia, a partir de soluções baseadas na big data, Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA) e que trazem benefícios para o dia a dia dos condomínios.

Essa tecnologia responde pelo nome de MAX, solução de manutenção preditiva que atua como um ajudante do síndico ao dedicar 100% do seu tempo para monitorar o elevador, identificando quando uma intervenção técnica é necessária e abrindo automaticamente um chamado junto ao técnico. Para quem usa o elevador, significa que a disponibilidade do equipamento aumenta, pois as paradas para manutenção corretiva, aquelas em decorrência de um problema inesperado, devem diminuir.

Com certeza, estamos diante de um empreendimento que é considerado um marco para a capital paulista e que se tornou alvo de representatividade: o edifício integra o Eixo Platina, novo polo de desenvolvimento socioeconômico e urbano de São Paulo, que está atraindo a atenção de empresas e urbanistas para a área mais populosa da cidade, a região Leste da capital, também conhecida como ZL.

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