Como imaginar o mundo de hoje sem a importância da acessibilidade no dia a dia das pessoas com algum tipo de deficiência?

Impossível pode ser a resposta, afinal estamos falando de uma questão com impacto direto na vida de milhões, incluindo quem apresenta deficiência visual. E, acredite, o número é alto: mais de 6,5 milhões de pessoas apresentam deficiência visual severa, de acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os recursos que existem para que elas tenham acesso seguro e com autonomia aos espaços, transportes, entre outras situações, o Sistema Braille funciona como uma verdadeira porta de entrada para um mundo com menos barreiras.

Essa forma de escrita criada no século XIX, na França, por um jovem estudante, Louis Braille, que ficou cego ainda menino. Ele criou um sistema que se baseava nas letras do alfabeto francês e nos números, totalizando 63 combinações em relevo.O Braille só foi oficializado em 1854 e desde então se popularizou e ganhou o mundo como o método mais utilizado na alfabetização dos cegos.

No Brasil a sua importância é tanta que tem até uma data oficial de celebração: 8 de abril é o Dia Nacional do Sistema Braille, uma homenagem ao nascimento de José Álvares de Azevedo, o primeiro professor cego do País, que aprendeu o método na França.

Elevadores acessíveis

Esse sistema que utiliza códigos em alto relevo, que representam todas as letras do alfabeto, números etc., não se limita a livros, não. Para garantir que as pessoas com deficiência visual possam ler, o Braille pegou carona até no elevador!

Não por acaso, a atenção dedicada a esse público é um dos principais assuntos na Divisão de Acessibilidade da TK Elevator.

Entre o amplo portfólio de produtos comercializados instalados e que contam com manutenção feita por um time de especialistas, consta a sinalização Braille em todos os elevadores fabricados pela empresa, conforme conta Rafael Villar, Gerente de Acessibilidade da TKE.

Segundo ele, os sinais universais integram o projeto dos botões do painel de chamada do elevador. Assim, os deficientes visuais fazem a leitura dos símbolos, números e letras, conquistando a liberdade desejada nas viagens, sem a necessidade do auxílio de outras pessoas.

Acessibilidade sem distinção

Está enganado quem pensa que o sistema Braille seja o único recurso de acessibilidade que a TKE coloca à disposição do mercado.  De acordo com Villar, a empresa também apresenta na linha de acessibilidade equipamentos que atendem às necessidades de todas as pessoas, em cumprimento à Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, sancionada em 2015. “O trabalho da nossa Divisão de Acessibilidade atende às mais diversas necessidades dos clientes, indo além do universo do deficiente visual”, confirma o gerente.

Isso se justifica, por exemplo, por outros produtos com foco na mobilidade: as plataformas verticais e inclinadas, o elevador para uso residencial e para uso restrito (construções de até cinco andares), além das cadeiras elevatórias e a cadeira de transferência para piscina.   

Detalhes que fazem diferença

Para além dos produtos finais para esse público, os profissionais da TKE estão atentos a todas as características apresentadas na Norma de Acessibilidade (NBR 9050). Isso significa que os produtos da empresa contemplam necessidades essenciais. Confira as principais:

Largura de portas: deve ter nomínimo 80 centímetros para que seja possível um cadeirante entrar e sair do elevador sem precisar da ajuda de outra pessoa.

Velocidade diferenciada de abertura e fechamento de portas: a proposta é ter um tempo extra de abertura e fechamento da porta para que a pessoa com mobilidade reduzida tenha tranquilidade para entrar e sair do elevador.

Altura mínima e posição dos corrimões dentro da cabina: é preciso instalar os corrimões nos três lados da cabina para dar segurança e apoio para cadeirantes e pessoas com dificuldade de manter equilíbrio durante o deslocamento do elevador.

Espelho no painel de fundo do elevador: é um detalhe importante, pois auxilia o cadeirante nos movimentos para entrar na cabina e quando se desloca de costas viradas para a porta.

Sinalização sonora com diferentes tons para descida e subida: para indicar o sentido de deslocamento do elevador, um tipo de som é emitido quando ele sobe e outro quando ele desce.

Sinalização visual de pavimento de direção: indica se o elevador está subindo ou descendo, auxiliando as pessoas com deficiência auditiva.

Digivox: o sistema de áudio auxilia o deficiente visual a identificar em qual andar o elevador se encontra, indicando quando ele deve entrar ou sair do elevador.

Piso antiderrapante: evita riscos de quedas dos cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida que utilizam bengalas, andadores ou muletas.

Dimensões mínimas das cabinas: a profundidade e a largura devem ser adequadas para a entrada e saída do elevador e as movimentações das cadeiras de rodas dentro da cabina.

Créditos da imagem de capa: Imagem de Freepik

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