Nem só de carros em alta velocidade vive um dos mais tradicionais circuitos da Fórmula 1. O Autódromo Internacional Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália, é feito de muitas histórias que estão na memória dos amantes do automobilismo.

Conhecido como a casa da Ferrari, desperta paixões há décadas e nem por isso parou no tempo: vem sendo modernizado, sem deixar de lado a atenção dedicada à acessibilidade.

Unindo a essa questão o amor que milhões nutrem pela emblemática Ferrari, o autódromo passou a contar com elevadores da TK Elevator, totalmente em sintonia com o espaço lendário. Para além de dois equipamentos de alta performance, são dois elevadores com a cor “vermelho Ferrari”, customizados e produzidos pela TKE com a colaboração do estúdio Sirimed. 

Acessibilidade facilitada e beleza com os elevadores da TKE

Os elevadores da TKE que estão em ação no autódromo foram construídos sob medida como parte da recente modernização da infraestrutura do local para torná-lo mais acessível e sustentável. 

Com paredes em vidro “vermelho Ferrari”, servem a nova passarela de pedestres construída acima dos boxes do autódromo e permitem que os espectadores, principalmente convidados VIP e jornalistas, movam-se facilmente entre as áreas de imprensa e de corrida, sem passar pelo paddock, área reservada.

Com capacidade de carga total de três toneladas, os elevadores garantem mobilidade vertical segura em direção às arquibancadas e suportam o gerenciamento ideal dos fluxos de passageiros.

Podem transportar até 52 pessoas por viagem a uma velocidade de 1 metro por segundo e trazem um diferencial na cabina: o painel de operação especialmente projetado para o autódromo, com uma tela de 10 polegadas que, além de mostrar os andares, pode ser configurada para transmitir mensagens.

Por suas características, os elevadores atendem às necessidades de mobilidade do autódromo e contribuem para uma acessibilidade cada vez maior e inclusão em grandes eventos esportivos.

Aliás, trata-se de um assunto relevante, principalmente ao considerar que até 2035 haverá um aumento de 70% nos viajantes com mobilidade reduzida ou incapacidades, de acordo com o relatório “Conhecendo a Deficiência” da Istat – Instituto Nacional de Estatísticas da Itália.

Portanto, torna-se cada vez mais importante garantir que as instalações de espaços assim, que recebem grande fluxo de pessoas, sejam acessíveis e sem barreiras, assim como também possam oferecer experiências seguras e confortáveis a todos que desejam celebrar momentos espetaculares.

Imagem/fonte: Agência Senado/NelsonL

Senna e Ímola, indissociável

Impossível falar do Autódromo Internacional Enzo e Dino Ferrari sem mencionar Ayrton Senna, piloto brasileiro que arrebata continuamente milhões de fãs apaixonados, assim como a própria Ferrari, uma das marcas mais poderosas do mundo.

Senna, que perdeu a vida após acidente nas primeiras voltas da corrida, em Ímola, em 1994, é alvo constante de homenagens na famosa pista construída em 1950.

Uma estátua em bronze do piloto, com dois metros de altura, criada para eternizar o legado do tricampeão mundial de automobilismo é uma das mais visitadas pelos fãs. Tributo ao brasileiro, ela fica do lado de fora do autódromo, bem perto da curva onde aconteceu o acidente.

Isso porque Senna permanece presente na memória de torcedores de toda a parte do mundo, até de quem não o viu correr, sem falar de um então menino que, na periferia de Londres, sonhava em ser piloto. Sim, o inglês Lewis Hamilton, que tem hoje o maior número de poles, vitórias e é hexacampeão mundial de F1, segue inspirado por Senna em todas as pistas e, claro, em Ímola, onde correu pela primeira vez na categoria da F1 e onde viu seu ídolo acelerar pela última vez.

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