Mais de 15 anos após sua construção, o Turning Torso, em Malmö, na Suécia, continua sendo um marco da arquitetura como a primeira torre torcida do mundo. O projeto multipremiado é do arquiteto, engenheiro estrutural, escultor e pintor espanhol Santiago Calatrava, cujas obras são, na sua maioria, verdadeiras obras de arte.

Seja uma de suas pontes suspensas, um museu, como o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, ou um arranha-céu, seus projetos são dignos de estudo e admiração. “Tentei me aproximar da fronteira entre arquitetura e escultura e entender a arquitetura como arte”, afirma Calatrava. 

Com o Turning Torso não é diferente. De fato, o design foi inspirado na escultura de um tronco humano torcido de autoria do próprio Calatrava, o que sintetiza a sua abordagem da arquitetura mais como uma arte do que uma ciência matemática. E foi, a partir do seu projeto, que torres tortuosas viraram uma tendência no mundo.    

O projeto foi concebido a partir de nove cubos girando elegantemente em torno de um núcleo estrutural reto, sendo que cada cubo possui cinco andares com aproximadamente dois mil m² de área. Uma estrutura de aço percorre os cantos dos cubos, criando a impressão visual de uma coluna e as costelas. Com 190 metros de altura, o edifício é o residencial mais alto da Suécia e o segundo de toda a Europa, desde 2005 quando foi inaugurado.

O projeto integra a lista dos 50 Edifícios Altos Mais Influentes dos últimos 50 anos, segundo o Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH), que também lhe concedeu o prêmio de 10 anos da CTBUH, em 2015.   De acordo com Vincent Tse, administrador da CTBUH, o edifício “icônico, surpreendente e inspirador” impulsionou a criação de mais de 30 outras torres torcidas no mundo. “Olhando para as inovações da última década, poucos projetos têm tido o poder e a influência duradoura do Turning Torso”, conclui.

Timothy Johnson, Partner, NBBJ, e ex-presidente e Trustee, Council on Tall Buildings and Urban Habitat acrescentou: “O Turning Torso é um daqueles exemplos raros de projetos que foram além da criação de uma torre assinada por um grande arquiteto e que ajudaram a moldar um tecido urbano totalmente novo e revigorante”.

Mas mesmo os ícones da arquitetura moderna precisam de um pouco de modernização.  É aqui que a TK Elevator entrou em cena, não só para tornar os elevadores mais bonitos, mas também mais eficientes, após 15 anos de instalação, integrando-os perfeitamente ao edifício sem alterar o conceito do design original.     

Desafio: modernizar e digitalizar três elevadores residenciais

A TKE foi escolhida para modernizar e digitalizar os elevadores residenciais e melhorar a experiência do usuário, a partir da instalação do AGILE Antecipação de Chamadas. Mas havia uma ressalva: os moradores não deveriam ser incomodados no processo.

Isso porque, o edifício tem cinco elevadores e dois estão reservados para os espaços de escritórios, localizados nos dois primeiros ‘cubos’ da torre, e eles têm sua própria entrada separada. Segundo a equipe que trabalhou no projeto, a opção foi modernizar os três elevadores residenciais – os únicos que vão até o topo.

Para facilitar a vida dos moradores, os elevadores foram desligados um de cada vez. Mas, como operam em grupo, nem sempre foi fácil realizar essa manobra, para não aumentar a pressão sobre os demais elevadores. Mas, tudo foi planejado para não incomodar os moradores no processo de modernização.

Benefícios da modernização dos elevadores do Turning Torso

Como pode ser visto nas fotos de antes e depois da modernização, os elevadores receberam uma aparência mais moderna e elegante, tanto por dentro quanto por fora. Eles também são muito mais eficientes e seguros com o AGILE Antecipação de Chamadas da TKE. Com esse sistema, os botões dos andares dentro dos elevadores não são mais necessários, embora permaneçam acessíveis os botões de emergência em caso de resgate de passageiros. De acordo com a equipe do projeto: “Temos apenas três botões nos elevadores: abertura, fechamento e chamada de emergência”.

Mas como os moradores chegam aonde querem ir se não há botões de chamada? É aí que entra o AGILE Antecipação de Chamadas.

A equipe do projeto explica: “Com o AGILE, os usuários vão perceber que o tempo de espera do elevador vai diminuir”. Isso porque, quando chegam ao lobby do edifício, eles digitam o andar de destino em um totem com tela sensível ao toque, e o AGILE calcula qual elevador vai atender sua chamada para uma viagem mais rápida. Na própria tela, aparecerá qual elevador o usuário deve pegar. Dentro do elevador não há botões, mas a tela mostra os andares de parada.

Desta forma, os dias de longas filas de espera ficarão para trás, e os moradores nunca mais serão recebidos por um elevador lotado. Aqueles que já experimentaram a atualização para a tecnologia digital, como a mudança dos botões de chamada para o AGILE Antecipação de Chamadas, podem entender por que esse sistema agrega valor e praticidade aos clientes.

Com este upgrade relativamente fácil é possível melhorar a capacidade de tráfego em 30%, diminuir em 25% o tempo de viagem e evitar totalmente as superlotações nos elevadores. Além dos usuários desfrutarem dos benefícios da tela sensível ao toque do AGILE, ela também permite configurações que ampliam os protocolos de segurança, como autorizar o acesso aos andares de pessoas da mesma empresa. A tela também pode ser personalizada com mensagens diferenciadas. Enfim, o AGILE oferece um portfólio com várias soluções digitais, desenvolvidas para transformar a mobilidade e criar a melhor experiência aos usuários de elevadores.        

Modernizar e atualizar ou remover e substituir?

Uma maneira de reduzir a pegada de carbono dos edifícios – assim como de reduzir os resíduos que eles geram – é seguir o ethos de “manter, modernizar e prolongar a vida útil”. Particularmente, quando se trata de componentes técnicos importantes de edifícios como elevadores, prolongar a vida útil dos elevadores existentes é – na maioria dos casos – a escolha mais amigável ao meio ambiente, pois a modernização gera menos resíduos do que a substituição.

Além disso, mesmo edifícios mais antigos merecem ser modernizados em vez de demolidos. E isso não é só porque é a escolha mais verde (o que já é razão suficiente). Estes edifícios fazem parte da cultura de nossas cidades. É por isso, que o retrofit deve ser sempre levado em consideração para preservar o patrimônio arquitetônico de uma cidade.

Em Malmö: um resultado esteticamente agradável e eficiente

Embora os elevadores do Turning Torso tenham mais de 15 anos de uso, com a modernização foi possível dobrar a vida útil dos equipamentos. De acordo com a equipe do projeto: “Após a modernização dos elevadores, contamos mais de 60.000 partidas por elevador sem um único erro no primeiro mês. Como a TK Elevator oferece produtos de alta qualidade, temos certeza de que os elevadores terão vida longa por muito mais do que 15 anos”.

Conforme aumenta a digitalização dos processos, mais e mais elevadores serão atualizados para oferecer maior eficiência e serviços de manutenção digitalizados.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

<a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>