Na esteira das transformações sempre latentes no mercado de trabalho, os desafios são constantes para a área de Recursos Humanos das empresas. Além da responsabilidade de selecionar, contratar e atuar como um dos principais parceiros na gestão de pessoas, também tem a missão de estar sempre atento às evoluções que surgem pelo caminho para detectar, assim, nas mais diversas áreas, as profissões do futuro.
E o futuro é destaque na pauta dos mais distintos setores profissionais, algo que não pode ser perdido de vista. Para isto, os investimentos são altos em pesquisas com o objetivo de identificar as ocupações que estarão em alta no mercado nos próximos anos, uma resposta que, muitas vezes, pode sacramentar o sucesso de uma empresa.
Tendo justamente as pesquisas como base, a Psicóloga Juliana Rondon, especialista em gestão de carreiras e CEO da Planus Escolhas de Carreira, informa que as mais recentes apontam como profissões do futuro as que têm relação com tecnologia da informação, saúde, gestão de pessoas, comunicação e inovação de forma geral. Mas, alerta ela, independentemente do que mostram os estudos, é importante considerar como profissões do futuro as que dão liberdade para as pessoas, aumentando a sustentabilidade das suas carreiras e permitindo que os profissionais se reinventem.
Para Juliana, outro aspecto relevante é dado como certo: todas as carreiras vão passar por grandes reinvenções, pois novos papéis organizacionais têm surgido com escopos menos clássicos. “A expansão da tecnologia e os novos modelos de negócio acabam impactando no desenvolvimento de todas as carreiras”, atesta. Mas há mais a considerar. De acordo com a Psicóloga, a inteligência emocional e a autogestão também são partes fundamentais, “já que quanto mais livre é o contexto em que estamos inseridos, mais maturidade é preciso ter para lidar com nossas emoções e fazer boas escolhas”, explica.
Engenharia do futuro
Nesse cenário, as engenharias são exemplos de profissões que estão sempre em evolução e por isto podem ser consideradas como profissões do futuro. Segundo Juliana, as próprias graduações de engenharia são voltadas ao desenvolvimento dos raciocínios concreto e abstrato dos alunos, permitindo a formação de profissionais com repertório amplo, que inclui facilidade de aprendizagem, visão sistêmica, análise processual e flexibilidade cognitiva. Ou seja, competências que, para ela, são importantes no contexto de mercado de trabalho atual e, principalmente, no futuro.
Estefane Bergamo, Engenheira de Produção – Mecânica que atua como Supervisora de Qualidade e Meio Ambiente na TK Elevator, reforça a avaliação de Juliana. Para ela, as engenharias como um todo evoluem de forma a terem equipes multifuncionais, que necessitam de informação, e não mais de maneira autônoma, quando cada especialidade tinha atuação limitada à própria área. Assim, atesta a Engenheira, todas as atividades – do desenvolvimento de produtos até a prestação de serviços – levam suas particularidades, mas aplicam seus conhecimentos específicos em favor de melhores resultados para o grupo.
Trata-se, inclusive, de um cenário comum na TKE. Segundo Estefane, o desenvolvimento de um produto pela empresa tem a interação entre as diversas engenharias: Mecânica, Elétrica, de Software e Mecatrônica, que trabalham em conjunto para projetar e fabricar um componente. “Mas a parceria ainda inclui a Engenharia de Produção, que atua na programação de materiais, na qualidade e manufatura, e a Engenharia Química, que entra nos processos de fabricação e desenvolvimento de fornecedores”, completa a Engenheira.
Para que essa integração seja possível, é necessário que todas as frentes envolvidas estejam alinhadas e acompanhem a evolução tecnológica que ocorre nas mais diversas áreas do conhecimento. Para Ana Paula Mendes, Engenheira Eletrônica e Engenheira de Software da área de Pesquisa e Desenvolvimento da TKE, esse é um dos maiores desafios visto que os produtos se modernizam, o que requer aprimoramento rápido e de baixo custo, bem como o mapeamento das melhores tecnologias que devem ser aplicadas para gerar valor.
A transformação, segundo ela, é constante e inovar é, portanto, uma necessidade fundamental. “Como a Engenharia de Software tem sempre novidades, requer desenvolvimento e aprendizado constantes do profissional para levar as mudanças para a sua área de atuação”, explica Ana Paula.
Oportunidades em casa
Segundo Régis Meirelles, Supervisor do Talent Experience Lab da TKE, entre as áreas da empresa de olho nos profissionais do futuro estão, por exemplo, a Manufatura, para atuar em Metodologias de Excelência Operacional, Desenvolvimento de Produtos e Tecnologias, Processos de Instalações e Modernização; Business Intelligence, para atuar em levantamento de dados, análise e diagnósticos; e o Departamento de Engenharia e Qualidade de Campo.
A boa notícia é que para acompanhar as tendências e movimentações do mercado e estar apta para receber os profissionais do futuro, a TKE coloca seus colaboradores em posição de destaque em tudo o que faz. Isso porque a empresa tem a proposta de manter em suas equipes profissionais com perfil colaborativo, que sejam agentes transformadores de experiências e que trabalhem em um ambiente de diversidade – sem esquecer de uma premissa: que atendam e entendam os clientes de acordo com suas necessidades e demandas.
“Afinal, trabalhar na TKE significa atuar como uma única equipe, que cuida da segurança uns dos outros e compartilha uma visão comum para manter o mundo em movimento, característica em sintonia com o presente e, claro, com o futuro”, conclui o Supervisor.
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