Desde o início da pandemia, mudanças de comportamento foram necessárias para evitar o contágio e disseminação do vírus. O novo jeito de viver não alterou apenas hábitos da rotina das pessoas, mas, também, as formas com que elas se relacionam, o que inclui o convívio em espaços coletivos como, por exemplo, os condomínios.

Para contribuir para o bem-estar de todos, síndicos e demais funcionários passaram a executar as orientações informadas pelos órgãos de saúde (falamos aqui da atuação do síndico neste momento), norteando ações necessárias e em favor do grupo, mas tendo um componente extra: preservar a própria saúde física e, mais do que nunca, a mental.

Por isso, nesta quinta-feira, 28 de abril, quando o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho é celebrado, a data ganha uma importância que vai além da homenagem. E não é em vão: se a busca por um ambiente de trabalho seguro e saudável já era de relevância no passado, o que dizer sobre isso hoje, diante de inúmeros e nunca imaginados desafios?

Linha de frente dos edifícios

É comum observar mais estresse entre os trabalhadores de qualquer ramo de trabalho quando há aumento de demanda, mudança de processos e alterações de hábitos de trabalho.

Com os síndicos e trabalhadores de condomínios, não é diferente. Sem contar que eles estão sobrecarregados em virtude dos efeitos da pandemia, pois agregaram às demandas rotineiras a tarefa de lidar com o descumprimento de regras de utilização de áreas comuns pelos moradores (como proibição de entrar na piscina ou frequentar a academia, por exemplo), a falta de uso de máscaras pelos mesmos etc.

Por essas, e tantas outras situações, é fato a necessidade urgente de contar com todas as medidas possíveis para amenizar as situações que têm impacto direto na saúde física e mental das pessoas, o que inclui aqueles que trabalham em favor da coletividade.

Ações protetivas

Diante de um cenário inusitado e novo para todos, uma iniciativa trouxe à luz o suporte almejado pelos funcionários dos três mil edifícios que a empresa Lello Condomínios administra em São Paulo: o desenvolvimento do Protocolo de Biossegurança Lello.

O material reúne informações, validadas por docentes e pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar-SP), sobre boas práticas para a vida comum nos condomínios durante a pandemia, com foco no auxílio às tomadas de decisão em relação às medidas de isolamento.

Além de subsidiar os síndicos com orientações sobre como agir, a administradora supriu as equipes de manutenção, limpeza e portaria com kits compostos por máscaras, álcool em gel e luvas. O projeto Papel Zero também foi intensificado para diminuir materiais compartilhados e o risco de contaminação. Lançado em 2019 com a meta de diminuir o uso de papel dentro dos condomínios, o projeto conseguiu evitar a impressão de 175 mil boletos ao mês, além de evitar o contato entre as pessoas e os materiais compartilhados.

A preocupação com a saúde dos profissionais também motivou os investimentos que a administradora fez em inovação digital. Segundo Angélica Arbex, Diretora de Marketing e Inovação da Lello Condomínios, a ferramenta para reservas online de espaços tem se mostrado uma grande aliada para organizar o bom uso das áreas comuns e melhorado a experiência de síndicos e condôminos. Também foram adotadas medidas como a realização de assembleias virtuais, além da geração de boletos, comprovantes, prestação de contas e gestão de pessoas no formato digital, descomplicando o dia a dia de milhares de síndicos.

Angélica Arbex

Mas ações em favor da saúde mental não foram esquecidas. “Dedicamos atenção especial a projetos para levar conforto também para os moradores de alguns condomínios como o ‘Música na Janela’, com apresentações do saxofonista Samuel Morales, e o ‘Bem em Casa’, com aulas de ginástica ministradas pelo professor Ivan Nascimento”, destaca Angélica.

Em sintonia com iniciativas assim, que elevam o nível de segurança e de saúde nos milhares de condomínios em que estamos presentes, seguimos no propósito de oferecer ao mercado soluções que tornam os espaços comuns mais seguros, elevam a qualidade de vida e transformam a vida das pessoas, por meio de soluções de mobilidade inovadoras.



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