Uma viagem de elevador hoje leva alguns segundos, mesmo quando o edifício tem mais de 40 andares. Mas nem sempre foi assim. De 1970, quando os comandos eram à relés, até o sistema sem cabos dos dias de hoje, o elevador passou por muitas mudanças para garantir mais segurança e qualidade no sobe e desce das pessoas.
Mais do que isso, o elevador que conhecemos até agora com comandos por toque e pouca interatividade com as pessoas, está mudando e a conexão entre o elevador e o passageiro vai estabelecer novas experiências, como nunca imaginávamos ser possível.
A inovação abre uma janela de oportunidades e promove novos caminhos para uma mobilidade eficiente e diferenciada. Em breve, novas soluções digitais e disruptivas vão estar ao alcance de todos.
Mas, para conhecer um pouco sobre a evolução tecnológica do elevador é importante embarcar no tempo para chegarmos até os dias de hoje.
Anos 70
Os elevadores operavam com sistemas à relés, dispositivos eletromecânicos que apresentavam falhas com frequência. Consequentemente, as pessoas podiam ficar presas no elevador com mais frequência. Além disso, a velocidade era lenta, causando desconforto aos passageiros por conta do tempo da viagem.
Anos 80
Os comandos já utilizam placas eletrônicas, com microprocessadores, que controlam com maior precisão a velocidade e a frequência do elevador. Com essa mudança, a qualidade da viagem ficou bem melhor e a segurança também, com redução na quantidade de falhas.
Anos 90 e 2000
Nova geração de processadores com motores controlados pelo sistema VVVF – variação de voltagem e variação de frequência. Além do aumento considerável no conforto durante as viagens, os elevadores passam a contar com opcionais que ampliam as suas funções, como o AGILE antecipação de chamada. Com ele, o passageiro indica o andar que deseja ir antes de entrar no elevador e um sistema inteligente indica qual elevador vai levá-lo com menor tempo de espera e evitando filas. Os motores são de imãs permanentes com redução do consumo de energia e melhor performance do elevador.
2010 até hoje
São os elevadores que usamos hoje em dia. Nesta geração, os módulos eletrônicos possuem processadores com sistema operacional de tempo real. Com isso, é possível ampliar a capacidade de inovação, criando-se sistemas mais complexos. Por exemplo, programar o uso do elevador de acordo com a demanda do edifício e sistemas de interfaces mais amigáveis com o usuário, a partir de telas touchscreen na cabina. A evolução tecnológica também permitiu o desenvolvimento do MULTI, primeiro elevador que opera sem cabos, e do MAX, primera solução de manutenção preditiva baseada na nuvem, que identifica falhas em componentes do elevador antes que elas possam provocar uma parada inesperada, aumentado a disponibilidade dos equipamentos e a mobilidade nos edifícios.
2021, o futuro
O que o futuro nos espera? Na verdade, já começamos a interagir com os elevadores, usando as mesmas tecnologias que fazem parte do nosso dia adia, como os smartphones para chamadas touchless, para solicitar a assistência técnica pelo WhatsApp e pelo aplicativo Seu Elevador. Mas, a evolução vai além e logo poderemos ter sistemas que vão usar inteligência artificial, o que permitirá que um assistente pessoal responda aos comandos de voz dentro da cabina. Os recursos são ilimitados e outras funções poderão ser executadas pelo comando de voz, como a intensidade de luz e até a temperatura ambiente. Ou seja, a interface entre o homem e a máquina será cada vez mais próxima e amigável. Em breve, a TKE vai dar um passo importante neste sentido. Aguarde!
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