Depois de cinco meses fechado, o Porto Alegre Airport, o maior e mais movimentado aeroporto do Rio Grande do Sul, foi reaberto em 21 de outubro após trabalho de reparação dos danos provocados pelas enchentes que atingiram a região no início de maio deste ano.

A força-tarefa, liderada pela Fraport Brasil – Porto Alegre, concessionária que administra o aeroporto, contou com o apoio da TK Elevator, que se empenhou para colocar em operação os equipamentos atingidos pela água e lama.

Dos 101 equipamentos de mobilidade que estão sob manutenção da empresa, 36 precisaram ser recuperados, entre elevadores, escadas rolantes e pontes de embarque.

O trabalho, que começou logo após as águas baixarem, quando a empresa analisou criteriosamente os equipamentos, com autorização da Fraport e acompanhamento de auditoria externa, teve ainda a fase de execução dos serviços de reparos propriamente ditos, como troca de peças e testes de segurança antes da reabertura, que levou dois meses.

Um time altamente capacitado da TKE entrou em campo para cumprir a missão em tempo recorde: engenheiros, técnicos e terceiros se dedicaram para atender aos prazos de execução dos serviços, com participação decisiva da Filial de Porto Alegre.

De acordo com Helder Canelas, Head de Serviços da TK Elevator para a América Latina, não foram medidos esforços para devolver os equipamentos à população e a participação da equipe da Filial de Porto Alegre, sob a liderança do Coordenador Maximiliano Antunes, foi fundamental para a retomada do aeroporto.

Filial de Porto Alegre: desafios vencidos

Há anos, a TKE responde pela mobilidade no Porto Alegre Airport, uma parceria de sucesso que se traduz na qualidade e eficiência dos elevadores, escadas rolantes e pontes de embarque, que respondem pelos deslocamentos de passageiros, funcionários e demais usuários do aeroporto.

Diante dessa responsabilidade, aliada à importância que o aeroporto tem para a cidade de Porto Alegre e para a própria TKE, o restabelecimento do espaço, ao lado dos hospitais atingidos pelas enchentes, estava em primeiro lugar para a empresa, de acordo com Antunes.

Os desafios, segundo ele, tinham a dimensão da situação e era preciso considerar, portanto, três pontos principais: os equipamentos sofreram danos severos, muitos deles precisaram de peças importadas e, por fim, os trabalhos ocorreriam com o aeroporto de Porto Alegre fechado, fato que fez com que a TKE montasse uma estratégia diferente para receber as peças de diversas fábricas da empresa no mundo, por meio de outros aeroportos e, depois, via terrestre até o RS.

Vale dizer, aliás, que uma parte das peças de reposição chegou do próprio Estado, quer dizer, da própria empresa. A fábrica de Guaíba cumpriu essa tarefa e até realizava reuniões diárias para tratar da logística de fabricação e envio dos materiais necessários para a recuperação dos equipamentos.

Foi uma união para atender às necessidades com urgência, já que a corrida contra o tempo era um fator determinante. “Tudo era urgente, pois sabíamos que os elevadores e as escadas rolantes tinham um papel fundamental na mobilidade interna dos trabalhadores envolvidos na recuperação do aeroporto. Por isso, decidimos restabelecer em primeiro lugar os elevadores de carga e de passageiros e as escadas rolantes e, por último, as pontes de embarque”, explica Antunes.

Importante ressaltar também que todo o trabalho foi realizado em parceria com o time de engenharia da Fraport para que fosse possível superar os problemas de infraestrutura, como instabilidade no fornecimento de energia, esgotamento de água, entre tantos que surgiram. A afinidade de longa data com a concessionária, em virtude dos projetos de modernização de equipamentos e de ampliação do aeroporto, foi de fato outro trunfo para o êxito obtido.

Para Antunes, na verdade, toda a experiência foi um especial exemplo de trabalho em equipe. “Sim, foi árduo mas foi também construído com o empenho de várias pessoas”, diz o gerente ao destacar o perfil incansável dos técnicos da TKE e das empresas terceiras que executaram os serviços de reparação, sem desviar o foco da segurança, baseados nas normas técnicas, e fazendo tudo isso em um prazo curto.

Afinal, não é todo dia que se devolve à população um aeroporto importante para o ciclo de retomada da economia do Estado e, consequentemente, para todo o País. 

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